Como Funciona a Aplicação?

Identificar Barreiras

Quando uma ferida não cicatriza, é importante repensar a estratégia de tratamento local, não descorando a re-avaliação integrada da pessoa com ferida. Ao realizar a esta avaliação é importante proceder à identificação das barreiras à cicatrização, com base no conceito TIME: Identificar a presença de tecido não viável, de infeção, de desequilíbrio de humidade e de margens epiteliais que não avançam. Diz-nos a literatura que a correção destas barreiras a nível local, a par da otimização da condição sistémica do individuo, são o caminho para a cicatrização.

T - Gestão do Tecido

O tecido não viável no leito da ferida pode ser classificado de diferentes formas consoante os autores. Considera-se tecido não viável a necrose, o tecido desvitalizado, a fibrina, a hipergranulação e o “sloght tissue”, expressão sem tradução para português mas que corresponde ao tecido gelatinoso, cremoso, transparente ou amarelado que permanece no leito da ferida (Grey et al, 2006).

I - Controlo da inflamação e infecção

Neste item do acrónimo pretende-se identificar a presença ou ausência de infeção. Recordamos que apesar de a infecção em ferida aguda ser determinada pela presença dos sinais cardinais de infeção; a ferida crónica apresenta sinais subtis e que se identificam por sinais menos evidentes. Para tal, fazemos a identificação pela mnemónica NERDS and STOONES

M - Gestão do exsudado

Terminada a identificação desta segunda barreira, seguimos para a seguinte: desequilíbrio do meio húmido. Recordamos que uma lesão pode apresentar excesso de exsudado ou escassez de exsudado. (Sabemos também que podem ser os componentes que estão em desequilíbrio, contudo e pela impossibilidade de verificar-lo a olho nu, não o incluímos nesta avaliação).

E - Avanço dos bordos da ferida

Não obstante que grande parte das dificuldades em atingir a cicatrização esteja concentrada nestas primeiras três barreiras, optámos por incluir a última. E a identificação do estado dos bordos e margens epiteliais.

Resultados

Quando identifica as barreiras presentes na ferida a avaliar, a aplicação mostrar-lhe-á uma série de material de penso, passível de ser aplicado na situação em concreto. É ao profissional que cabe a avaliação de eventuais alergias ou incompatibilidades de materiais.

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